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Acumulação de ferro, estresse oxidativo e declínio funcional, com o avanço da idade

A identificação de mediadores biológicos na sarcopenia é pertinente ao desenvolvimento de intervenções direcionadas para aliviar essa condição. O ferro é reconhecido como um potente pró-oxidante e um catalisador para a formação de espécies reativas de oxigênio em sistemas biológicos.

Com o envelhecimento do corpo, é aceitável que o ferro se acumule em vários órgãos, mas pouco se sabe sobre o acúmulo de ferro no músculo e de que forma ele pode afetar a função muscular. Além disso, não está claro se as intervenções que reduziram a perda de qualidade muscular – como a restrição calórica – causam impacto no acúmulo de ferro. Nós investigamos a concentração de ferro não-heme, o estresse oxidativo para ácidos nucleicos no músculo gastrocnêmio e os principais índices de sarcopenia (massa muscular e força de preensão) em ratos Fischer 344 X Brown Norway alimentados ad libitum (AL) ou com restrição calórica (60% ingestão ad libitum de alimentos a partir dos 4 meses de idade) aos 8, 18, 29 e 37 meses de idade.

Os níveis totais de ferro não-heme no músculo gastrocnêmio de ratos AL aumentaram progressivamente com a idade. Entre 29 e 37 meses de idade, a concentração de ferro não-heme aumentou em aproximadamente 200% em ratos alimentados com AL. Mais importante: os níveis de RNA oxidado no músculo gastrocnêmio de ratos AL também foram significativamente aumentados. O impressionante aumento associado à idade nos níveis de ferro não-heme e RNA oxidado e a diminuição nos índices de sarcopenia foram atenuados nos ratos com restrição calórica (CR).

Esses achados sugerem fortemente que o acúmulo de ferro no músculo, relacionado à idade, contribui para o aumento do dano oxidativo e sarcopenia, e que a RC efetivamente atenua esses efeitos negativos.

 

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